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Dom Hugo Bressane de Araújo

  • Foto do escritor: Abadia de Jequitibá
    Abadia de Jequitibá
  • 8 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de dez. de 2021


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Foto: Arquivo

Dom Hugo Bressane de Araújo (Machado, 4 de setembro de 18899 de junho de 1988) foi prelado brasileiro da Igreja Católica Romana. Foi o primeiro bispo da Diocese de Bonfim, a qual governou de 1936 a 1940. Foi, em seguida, transferido para a Diocese de Guaxupé, da qual foi bispo de 1940 a 1951. Elevado a arcebispo, foi transferido então para a Arquidiocese de Belo Horizonte, como coadjutor de Dom Antônio dos Santos Cabral. Em 1954, Dom Hugo foi transferido para a recém-criada Diocese de Marília, em São Paulo. Esteve à frente desta última até 1975, quando resignou de sua função por limite de idade.

Dom Hugo nasceu em Machado, Minas Gerais, filho da professora Maria José Bressane e do advogado Cel. Olímpio Teodoro de Araújo. Fez o curso primário em sua cidade natal. Entrou cedo no Seminário de Pouso Alegre, passando em seguida para o de Campanha, ambos no sul de Minas, em cuja diocese deu início à sua carreira eclesiástica. Ali recebeu a ordem do presbiterado das mãos do bispo diocesano Dom João de Almeida Ferrão, em 11 de fevereiro de 1923. Cantou sua primeira missa em sua cidade natal, sete dias depois.

Foi pároco da Catedral de Campanha por muitos anos, sendo nomeado cônego em 19 de março de 1924 e, em 27 de outubro de 1932, recebeu o título honorário de Monsenhor Camareiro Secreto de Sua Santidade, o Papa Pio XI.

No consistório secreto de 19 de dezembro de 1935, o Santo Padre o escolheu para ser o primeiro bispo da Diocese de Bonfim, sufragânea da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. Monsenhor Hugo foi sagrado bispo em Campanha, em 16 de fevereiro de 1936, por imposição das mãos de Dom Helvécio Gomes de Oliveira, SDB, arcebispo de Mariana, tendo como co-consagrantes Dom Otávio Augusto Chagas de Miranda, ordinário de Pouso Alegre, e Dom Frei Inocêncio Engelke, OFM, sucessor de Dom Ferrão na Diocese de Campanha.¹


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Foto: Arquivo

Sabendo da desistência da Ordem de São Bento da Bahia em relação à doação das terras do Sr. Plínio Tude, Dom Hugo Bressane, “intermediou junto aos Beneditinos, a doação dessas terras para Ordem de Cister”, sendo os cistercienses, “apresentados a D. Isabel Tude que falou sobre os desígnios póstumos de seu esposo e das dificuldades encontradas para a concretização da Fundação Divina Pastora, na Fazenda Jequitibᔲ


"Dom Hugo Bressane de Araújo, bispo da diocese de Bonfim, necessitava de mais padres para assumir as paroquias existentes, então, fez-se um 'acordo' 'entre a abadia de Schlierbach e a diocese de Senhor do Bonfim, a entrega da paróquia de Santo Antônio da Jacobina In Perpetuum à ordem Missionária de Cister', onde, este compromisso se 'coaduna com as ações e objetivos do movimento de Restauração Católica de, com o auxílio de Ordens Missionárias estrangeiras, adentrar no interior do País e disseminar o catolicismo romano.'. Assim, por meio da solicitação de Dom Hugo Bressane, a Abadia Cisterciense de Schilierbach, na Áustria, atendeu o seu pedido."³



¹ Wikipédia. Hugo Bressane de Araújo. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Bressane_de_Ara%C3%BAjo. Consultado em 08 de dezembro de 2021.

² JESUS, E. S. (2015) UM FILHO DE CISTER NO PIEMONTE DO PARAGUAÇU: RESQUÍCIOS MEDIEVAIS (1938/1970). Monografia (Licenciatura em História). Texto parcialmente adaptado para este site. Disponível em: https://www.academia.edu/29054350/UM_FILHO_DE_CISTER_NO_PIEMONTE_DO_PARAGUA%C3%87U_RESQU%C3%8DCIOS_MEDIEVAIS_1938_1970_.

³ Ibidem (²).

 
 
 

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